ATUAL SITUAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO ACIMA DO PONTAL

ASSOREAMENTO SINALIZAM GRANDES BANCOS DE AREIA NO MEIO DO RIO



DESMORONAMENTO NOS BARRANCOS COLOCAM ÁRVORES À ESPERA DA DESTRUIÇÃO



LAVOURAS COM AGROTÓXICOS E DESMORONAMENTO DAS ILHAS



RIO SÃO FRANCISCO DIA 28 DE DEZEMBRO DE 2008 - QUEREMOS VOCÊ ASSIM BELO E FORMOSO GRANDE OPARÁ
O rio São Francisco também é chamado de Opará, como era conhecido pelos indígenas antes da colonização, ou popularmente de Velho Chico.
É um rio brasileiro que nasce na Serra da Canastra no estado de Minas Gerais, a aproximadamente 1200 metros de altitude, atravessa o Estado da Bahia, fazendo a divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas. Por fim, desagua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641.000 km² e atingindo 2.830 km de extensão.
O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e tem cinco usinas hidroelétricas.
À medida em que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.
Como escreveu Guimarães Rosa, sua história tem sido, a história do sofrimento de um rio que há mais de quinhentos anos é fonte de vida e riqueza. A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. Orçado atualmente em R$ 4,5 bilhões, que prevê a construção de dois canais que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados . O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessendentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura.
O rio São Francisco banha cinco estados, recebendo água de 90 afluentes pela margem direita e 78 afluentes pela margem esquerda, num total de 168 afluentes, sendo 99 deles perenes. É um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que atravessa.
Principais afuentes: Rio Paraopeba, Abaeté, Velhas, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha, Corrente e Grande.
O noso rio da Integração Nacional, agoniza e se a tão sonhada REVITALIZAÇÃO não iniciar, o pior poderá acontecer. A morte anunciado do São Francisco só não é observada pelos Políticos e Governos que foram criados para serem do povo e para o povo, mas protegem unicamente aos interesses empresariais e ao poder econômico. Nestes dias do centenário da cidade, aquí estiveram os técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente falando mais uma vez sobre a recuperação das mata ciliar do Carinhanha, e o Governador da Bahia Jaques Vagner, que em sua visita fala da grande alegria de estar promovendo o progresso no agronegócio em Côcos com o café, em Barreiras e Luiz Eduardo com o algodão e a soja, gerando divisas para a Bahia e o Brasil, pois segundo ele, o aumento da área plantada, a alta produtividade, a boa qualidade do produto cultivado, aumenta o PIB, mas esquece o Governador que de frente do rio São Francisco, onde descreve a beleza do mesmo, pois esse seleiro do sistema de produção capitalista que o apoia, promove a destruição do nosso Bioma CERRADO, o pai das águas do Brasil, o 2º maior e que segundo alguns já está com aproximadamente 82% das suas matas destruídas e os animais sem o seu habitat, e consequentemente a morte do rio São Francisco e muitos afluentes do oeste da Bahia e Goiás. Além da exploração do carvão existentes ao longo do Cerrado desde Barreiras até Carinhanha ( com notas frias de Barreiras e Vanderlei ) , contribuindo com a crescente destruição do bioma das águas.
E acima as fotos ilustram essa devastação, pois o assoreamente do rio pela perda da mata ciliar, a falta de amor de alguns ribeirinhos que também contribuem para o aumento da destruição pela introdução de extensas áreas de pastagens, e culturas de subexistência nas margens e aplicação de agrotóxicos e a pesca e caça predatória extermina peixes e animais, uns por falta de conhecimento, e outros por interesse da ganancia pelo bem do capital.
Postado por INSTITUTO VIVA CERRADO